quinta-feira, 8 de novembro de 2007

O menino de asas

Era um rancho brigado na justiça por "nullifaccenti"
Às margens do rio grande porque coisa pequena é bobagem
As águas eram calmas, mas às vezes sediam à corrente
Decidiram na matança de um boi fazer uma barragem
Tiraram o boi do labirinto e nem perceberam que era metade homem
O boi fez um último pedido antes da morte trágica
_Quero que matem apenas minha parte boi que a razão me consome
E um churrasco do boi fizeram numa tarde mágica
Um ribeirinho já bêbado e sem muita instrução
Olhando para o rio de três margens
Viu no reflexo da lua achando que era imaginação
Algo que seria uma bobagem
Mas não, era um menino choroso na pedra do rio
O menino que surgiu no meio da noite no meio do rio...

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