A música era um carinho, no chão preto, na imensidão negra do espaço.
Os sons do piano me invadiam, começavam lentamente me tocando as orelhas, como mãos pesadas, cautelosas, sem a sexualização do toque, sutilmente, com a leveza pertinente ao toque que não pode ser dado, que não pode ser entendido, que se finge que não entende, que se finge que não é percebido... que se sente, com todo direito que se tem de se sentir algo tão delicado e ao mesmo tempo pungente.
"Eu gostaria de tocar assim um dia"
"Se um dia eu racionalizasse o piano, eu pararia de senti-lo, gostaria que algum dia alguém tocasse assim para mim"
2 comentários:
Se um dia alguem racionalizar o sentimento, será o fim do viver, o fim do momento.
To desatualizado. Tinha perdido seu endereço. Mas vou ler de novo aos poucos.
Beijão
André
Oi, amiga!
Escolhi seu blog pra ganhar o Selo de Ouro.
Dá uma passadinha no meu pra pegá-lo! =)
bjos
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